Somos todos iguais, o que nos diferencia são as nossas escolhas.
Fatores externos podem intervir na nossa forma de agir e ver o mundo, mas no fundo o que determina para onde vamos, quem seremos na vida, são as nossas convicções.
Raimunda: Toc-toc...
Edmunda: Quem é?
Raimunda: Uma criatura cheia de dúvidas...
Edmunda: O que te aflige?
Raimunda: A princípio todas as pessoas são iguais, mas existem pessoas que surpreendem e por isso se destacam. Até que ponto nossa liberdade de escolha interfere no papel que vamos desempenhar no mundo e até que ponto esse papel é ditado pela nossa natureza?
Edmunda: Que medo!? Quanta profundidade!
Raimunda; É sério! Quer um exemplo?
Edmunda: Estou te levando a sério! Continue...
Raimunda: Beethoven é um dos grandes gênios da música, porém sofreu uma surdez progressiva. Surpreendentemente, suas principais obras foram compostas quando sua surdez já estava bem avançada. Ele poderia ter se deprimido com a doença e abandonado a música. Se isso acontecesse, poderíamos ignorar sua história hoje...
Edmunda: Verdade! Essa foi uma escolha importante...
Raimunda: Voltando para as pessoas normais... rsrsrsrsrs... existem pessoas que apresentam grandes talentos na infância e os abandonam ao longo da vida. Também existem deficientes que apesar de tudo e de todos correm atrás de seus sonhos e vivem melhor do que muita gente que seria considerada "normal".
Edmunda: Nesses casos a facilidade pode ser um limitador e a dificuldade, um grande incentivador..
Raimunda: Por isso, eu acredito que qualquer um pode fazer qualquer coisa. O que nos poda ou nos dá asas são as nossas convicções e a nossa força de vontade.