Raimunda está presa em um lugar estranho, onde sua única companhia é Edmunda, sua consciência. Para sair desse lugar ela tem que resolver problemas existenciais.
Não quero encaixes
Eles prendem e eu não fui feita pra me prender...
Existem diferenças nas semelhanças
E nem as oposições são tão opostas assim...
Quero espaços
Pois estou de passagem
E em mutação permanente...
Mas também quero conexões
Laços sem nós
Que unem ao mesmo tempo que permitem o desapego
Porque são elas que me fazem evoluir